Programação em Linguagem de Montagem
De acordo com Patterson e Hennessy [1], a linguagem que um computador entende é chamada de instruções e seu vocabulário é denominado conjunto de instruções.
Instruções indicam as operações que são executadas e os operandos utilizados. Além disso, as instruções são codificadas como números binários e são armazenadas na memória principal. Assim, o formato armazenado na memória é chamado de linguagem de máquina, já sua representação simbólica é chamada de linguagem de montagem ou Assembly [2].
Programa: Instruções e dados
Um programa é essencialmente uma série de instruções gravadas em memória. O desenvolvimento dos programas em Assembly consiste na declaração dessas instruções e da utilização de um montador para convertê-las para linguagem de máquina. Para tal, o programa em Assembly contém diretivas que especificam parâmetros ao montador (Assembler), isto é, são comandos passados para o montador e que não são convertidos em linguagem de máquina.
Cabe ressaltar que o desenvolvimento de um programa depende da ferramenta utilizada, isto é, do Assembler.
Estrutura básica de um programa em Assembly
Geralmente, uma linha de um programa em Assembly possui:
Label: Pode ser utilizado para nomear a linha do código de contém a instrução indicada;
Mnemônico: É o nome da instrução;
Operandos: São informações utilizadas na execução de uma instrução. Cabe ressaltar que algumas instruções não possuem operandos;
Comentários: São opcionais.
A seguir é mostrado um exemplo do e programa para o 8051 compatível com a ferramenta C51ASM.
Referências
[1] PATTERSON. D. A.; HENNESSY. J. L. Computer Organization and Design: The Hardware/Software Interface 5th Edition. Morgan Kaufmann-Elsevier. 2013.
[2] HARRIS. D. M; HARRIS. S. L. Digital Design and Computer Architecture. Elsevier. 2012.
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